lauda apropriação
O termo é empregado pela história e pela crítica de arte para indicar a incorporação de objetos extra-artísticos, e algumas vezes de outras obras, nos trabalhos de arte.
Durante muito tempo muitos artistas estavam se utilizando de obras anteriores para criar suas novas obras na atualidade. Como intérprete, cabe ao designer tomar consciência da apropriação ou da desapropriação e do conceito de produção, de criação, de obra, que lhe permitem alcançar um significado para a sua determinação e para a sua resposta projectual. As apropriações, na base das colagens, representam um ponto de inflexão na arte do século XX, na medida em que libertam o artista do jugo da superfície. Desde esse momento, a técnica é largamente empregada em diferentes escolas e movimentos artísticos, com sentidos muito variados.
Acima temos algumas obras de Marcel Duchamp, que abriu caminho para movimentos como a pop art e a op art das décadas de 1950 e 1960. Criou os ready-mades, objetos
escolhidos ao acaso, e que, após uma intervenção e receberem um título, adquiriam a condição de objeto de arte. Foi responsável também por fazer interferências (pintou bigodes na Mona Lisa, para demonstrar seu desprezo pela arte tradicional), inventou mecanismos ópticos. A Fonte, no qual se tratava de um simples e comum urinol branco invertido. Com esta atitude provocativa, Duchamp acabou estabelecendo um debate entre Arte e Conceito, onde dizia que para ser um artista não era necessário ter um dom ou habilidade para produzir belíssimas pinturas ou esculturas, e sim apresentar a todos algo totalmente diferente, novo e inesperado.
Acima temos alguns exemplos dos Irmãos Campana, que entendem o design como uma apropriação cultural de influências. Eles fazem uso de materiais alternativos e de uso cotidiano (tampas de ralo, papelão, EVA, cobogó cerâmico, taças de vidro, mangueiras plásticas, entre outros materiais) para criar peças de design, ignorando as convenções