Latroc Nio
_Bruno meu filho, tome cuidado, você sabe que essa cidade é perigosa, juízo viu!
_Fique tranquila mãe, já sou maior de idade, sei me cuidar. (...) Saí porta a fora, sem se quer me despedir da minha mãe! Eu mal sabia que essa seria a última vez que iria vê-la... Passei no Marcelo, a galera tava toda lá, o carro tava cheio, a noitada prometia ser inesquecível, muitas gatinhas, bebida, uma festa pra ninguém colocar defeitos. Já eram 3 horas da manhã, fui saindo da festa, não estava me sentindo muito bem, porém, nem havia bebido tanto e não tinha pegado ninguém à noite toda. Aquela festa pra mim já tinha dado o que tinha que dar, peguei meu carro e vazei dali. Peguei o celular pra olhar a hora, tinham cinco chamadas perdidas da minha casa no celular.
_Que estranho, minha mãe nunca me liga esse horário... Tentei retornar as ligações, foi em vão, ninguém atendeu. Quando cheguei na esquina de casa avistei várias viaturas em frente a minha casa, um misto de pavor e medo tomou conta de mim. Desembarquei do carro e vi o carro do IGP, não sei explicar a sensação que tive, mas já previa o pior. Minha vizinha estava aos prantos, caminhou em minha direção...
_Eu sinto muito - disse ela. Até então eu não entendia nada, só queria saber da minha mãe, mas previa que algo irreversível tinha acontecido, temi pelo pior. O delegado veio conversar comigo, me