Latossolos vermelhos
Solos bem drenados, derivados de rochas básicas, contendo teores elevados em Fe2O3, MnO e, normalmente, TiO2, com forte atração magnética. Até 1999 eram classificados como Latossolos Roxos.
São muito profundos, friáveis ou muito friáveis quando úmidos, argilosos ou muito argilosos. Possuem baixa densidade aparente, de 0,92 g a 1,15 g/cm3, e porosidade alta a muito alta, 60% a 69%, indicando boas condições físicas.
Têm como principal limitação a baixa fertilidade natural, pois são solos distróficos, com baixa saturação por bases. De modo geral, são bem providos de micronutrientes, o que não acontece com a maioria dos Latossolos.
São bastante resistentes à erosão laminar, devido às suas características físicas de boa permeabilidade e porosidade, quando em condições naturais ou quando bem manejados.
Submetidos a cultivos intensivos pela aração, ou sucessivas gradagens, sofrem uma compactação subsuperficial – pé-de-arado ou pé-de-grade -, favorecendo o encrostamento superficial, o que aumenta consideravelmente a suscetibilidade à erosão e diminui a produtividade. Em condições de manejo inadequado, desenvolvem-se ravinas e pequenas voçorocas com facilidade.
Ocorrem nas bordas do Planalto dos Parecis, estendendo-se por aproximadamente 1.700 km2 em partes dos municípios de Tangará da Serra, Santo Afonso, Arenápolis e Nortelândia.
Latossolos Vermelhos Distróficos (LVd)
Solos minerais com teores de Fe2O3 entre 8% e 18%, nos solos argilosos ou muito argilosos, e normalmente inferiores a 8% nos solos de textura média. Anteriormente eram classificados como Latossolos Vermelho-Escuros.
São muito profundos, bem drenados, friáveis ou muito friáveis, de textura argilosa ou muito argilosa e média. Os solos mais oxídicos, de textura argilosa ou muito argilosa, possuem baixa densidade aparente, de 0,84 g a 1,03 g/cm3, e porosidade muito alta ou alta.
Possuem excelentes condições físicas, as quais, aliadas ao relevo