Las Fuentes Indigenas
Em, Las fuentes indígenas más allá de la dicotomia entre história e mito, o autor nos apresenta questões importantes para a compreensão e entendimento da história dos povos nativos americanos, em especial os astecas. Fazendo-nos refletir para saber como abordar as fontes indígenas na construção historiográfica e quais os métodos e ferramentas utilizados para abordar tais fontes.
Para analisar e discutir tais questões, o autor se depara como um problema que tem ocupado muitos estudiosos da história pré-hispânica: A semelhança entre Aztlan, o lugar de origem dos astecas, e México, o lugar de assentamento definitivo. A mais de um século têm surgido duas grandes escolas que propõem interpretações diferentes para este fato: A interpretação histórica e a interpretação mítica. Onde a histórica diz que Aztlan existiu realmente e que a cidade do México é seu reflexo. E a mítica diz que o México é o lugar original e que Aztlan é uma projeção desta cidade no passado.
Palavras chave:
Aztlan e México - História e Mito - Astecas – Fontes Históricas
Objetivo de analise e conclusão do autor:
A proposta apresentado pelo autor neste artigo é de alcançar e compreender as fontes indígenas de uma maneira mais plena e para isso se faz necessário abandonar a dicotomia entre história e mito e utilizar as ferramentas de análise de ambas as disciplinas. Sobre o problema da semelhança entre Aztlan e México, é evidente que está carregada de significados simbólicos, políticos e religiosos. O mais provável é que nos tempos pré-hispânicos uma relação simbólica tão importante adquiria diversos significados, dependendo do contexto em que se invocava e do fim persuasivo que se perseguia.
Sobretudo, Navarrete toca em uma questão essencial para atuais e futuros historiadores, que é o “monopólio da verdade” que muitas vezes torna a construção historiográfica um processo limitado. A confrontação e a redução entre duas formas oposta de conhecimento deve ser substituída pelo dialogo que