Lan House
Lan House, Cyber Café, Internet Cafes… Muitos nomes para o mesmo tipo de estabelecimento que permite o acesso a Internet ou apenas aos computadores por um preço por hora. Normalmente elas oferecem outros tipos de serviços e produtos de interesse do público, assim como: assistência de informática, recarga para celular, impressão, xerox, e também produtos de conveniência, como água, refigerante etc.
História das Lan Houses no Brasil
Lançadas no Brasil no final dos anos 90, as casas de jogos eletrônicos, conhecidas como lan houses, transformaram-se em centros de entretenimento para os apaixonados por jogos em rede e um bom negócio para empreendedores antenados com as novidades do mundo digital.
Em uma época onde a Internet residencial era cara, rara e ruim as Lan Houses rapidamente se espalharam por todos os centros urbanos. Os clientes eram principalmente jovens de classe A e B que se reuniam a noite para jogar jogos em rede. O Counter Strike, que ainda é muito jogado nas Lans, era muito popular.
Com o passar dos anos e a maior penetração de banda larga nos centros urbanos as Lan Houses praticamente sumiram destas regiões. A Monkey, rede nacional que chegou a ter mais de 30 lojas, quase faliu (ainda existe uma Monkey em São Paulo, na Alameda Santos. Porém, ao contrário do que muita gente que participou deste movimento, as Lan Houses não perderam importância, pelo contrário, de lá pra cá o mercado cresceu, e muito!
A partir dos anos 2000 as Lan Houses ganharam grande importância nas regiões mais carentes. Não apenas em termos socioeconômicos, mas também regiões afastadas, rurais e sem infraestrutura de rede. Elas passaram a exercer o importante papel de centros de inclusão digital para as comunidades em seu entorno. O perfil do público se diversificou. Ainda existe o “perfil jogo”, onde jovens e crianças buscam entretenimento. Mas muitos outros públicos passaram a frequentar as Lan Houses, desde idosos com interesse no “batismo