laboratorio de quimica
Cada profissional de projeto desenvolve sua própria forma de prédimensionamento para uma obra. Sabemos, no entanto, que o processo mais seguro é o pré-dimensional de dentro para fora, ou seja, definir cada uma das microestruturas, ordená-las e obter o macro. As informações micro são as listas de equipamentos, por atividades, processos, ou setores definidos no organograma e obtidas dos fluxogramas das análises/amostras.
O projeto arquitetônico do laboratório leva em conta aspectos idênticos a qualquer outra edificação: atividade desenvolvida, áreas necessárias para tais atividades, áreas de apoio, vias de acesso e circulação. A diferença principal é que nos laboratórios o nível de detalhes a se levar em conta deverá ser bem maior do que em edificações comuns, como por exemplo, preocupação com contaminação, ventos predominantes, substâncias inflamáveis e/ou corrosivos, guarda de amostras, rotas de fuga, central de gases, etc.
Piso
O piso deve ser impermeável, antiderrapante, resistente mecânica e quimicamente e não deve apresentar saliência nem depressões que prejudiquem a circulação de pessoas ou a movimentação de materiais.
O piso de cerâmica comum é o mais recomendável pelo seu baixo custo, facilidade na colocação e limpeza, segurança oferecida, ótima resistência e durabilidade. No entanto, há várias alternativas de piso como os de: granilite, madeira (tacos), borracha.
De acordo com a NBR 14050 – ABNT, recomenda-se que todos os laboratórios tenham pisos do tipo Argamassa polimérica com grande quantidade de carga mineral, constituído por resina epóxi e quartzo selecionado de alta dureza. Este tipo de piso é indicado para pisos industriais que demandam elevada resistência química e mecânica.
Ideal para áreas de tráfego pesado. A espessura mínima deve ser de 3mm, com acabamento antiderrapante, e rodapés meia cana, conferindo facilidade na limpeza e maior segurança nos ambientes de trabalho. É de primordial importância que não haja