La ninã no sudeste e centro oeste
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Sudeste - A Região Sudeste é muito pouco influenciada pelo fenômeno La Niña. As previsões de chuva e temperatura não devem interferir nas principais atividades agrícolas ao longo dos meses de inverno, que são as colheitas da cana-de-açúcar e café, de acordo com Assad. Até o momento, essas atividades evoluem normalmente em todos os Estados, e a tendência de um inverno levemente mais seco apenas favoreceria e aceleraria o ritmo das colheitas. A previsão de volumes de chuva normal a pouco abaixo do normal na região sul do Estado de São Paulo não deve impactar na produção das lavouras de trigo de sequeiro, podendo inclusive, assim como na Região Sul, favorecer pela menor incidência de pragas e doenças fúngicas. Para as demais áreas de São Paulo e grande parte do Estado de Minas Gerais, conforme o calendário do Zoneamento Agrícola, a recomendação é apenas para o plantio de trigo e cevada irrigados, que independem diretamente da chuva para suas produções.
Centro-Oeste – Da mesma forma que a Sudeste, a Região Centro-Oeste é pouco influenciada pelo fenômeno La Niña, com previsão de chuva muito próxima a normal climatológica registrada para os Estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás. Ao longo dos meses de inverno, apenas em alguns municípios da região sul do Estado de Mato Grosso do Sul, conforme recomendação do Zoneamento Agrícola, tem-se lavouras de trigo de sequeiro em pleno desenvolvimento. Nessas áreas, de acordo com as previsões climáticas, não se devem ter problemas hídricos afetando a produção dessas lavouras. Nas demais áreas do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás os cultivos de trigo durante os meses de inverno são obrigatoriamente irrigados, e por isso independentes das condições de chuva. Conforme o chefe da Embrapa Informática, as previsões de chuva e temperatura seguirão favorecendo a colheita da cana-de-açúcar em todo o Centro