LA NATURALEZA DE LA CIUDAD
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_“Eu fiz um ensaio interessante na ocasião em que apareceu esse sistema todo navegável do Tietê*, daqui até as barrancas do Paraná*, pelo seguinte: justamente pela rejeição da área do Rio Tietê in natura, como ele era, pelas inundações, etc, as cidades se afastavam do rio, dessas encostas do rio, dessa área do curso do rio in natura.
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É muito bonito porque é quase fácil imaginar: uma ferrovia de 70 km*, você constrói em três meses, numa região absolutamente plana – porque as águas produzem essa inexorável planura – na beira de um lago, atravessa a barragem, e constrói um grande porto fluvial. Pode usar, do ponto de vista da arquitetura e do urbanismo, o recurso das duas margens (Rio-Niterói, São Sebastião-Ilhabela*) 3 km, mais ou menos ali, é a dimensão da laguna; portanto, de um lado é a indústria, aeroporto, do outro lado é a cidade propriamente dita, da vida doméstica.
É muito interessante você ver a possibilidade de uma articulação dessa nova geografia, a única que nos interessa, transformada por nós, porque a natureza, por si, in natura, é um desastre.”(Paulo Mendes da Rocha: situação dos rios em São Paulo “é um desastre”; 12 de novembro de 2013; Por: Giovanni Santa Rosa; http://gizmodo.uol.com.br/entrevista-paulo-mendes-da-rocha/)
_“A cidade do Tietê foi desenhada como um grande porto fluvial que, interligando as redes rodoviárias e ferroviárias, poderia compor um sistema intermodal de transporte de cargas capaz de sustentar o desenvolvimento econômico de toda a região, estimulando, ao mesmo tempo, o fluxo pelo rio como uma via interior continental a interligar, em ampla escala, a América – da Bacia Amazônica à Bacia do Prata.
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O curso do rio, de leste a oeste, é acompanhado, a distâncias próximas a 70 km, pelas ferrovias que seguem para noroeste (na direção da Bolívia) e para sudeste (a Sorocabana), e pela rodovia SP-320. Ao interligá-las, cruzando