kurt lewin e os grupos
Universidade de Fortaleza
Centro de Ciências da Saúde – CCS
Curso de Psicologia
Educação Inclusiva
Professora: Daniela Dias
TEMPLE GRANDIN
Manuela M. Montenegro Boyadjian
Fortaleza – Ce
2014.1
Temple Grandin, o que dizer de uma mulher autista tão determina, onde nenhum obstáculo foi capaz de impedir a concretização de seus objetivos. Quero lembrar que ao lado dessa mulher determinada, existia uma mãe onde acreditou que sua filha mesmo sendo autista poderia chegar onde ela quisesse. A importância dessa mãe na vida de Temple fez a diferença. Se despiu de toda sua fragilidade feminina, de seus preconceitos e enfrentou o problema de frente sem ter baixado a guarda. Como bem falou a autora Mariza P. Porto em seu texto: O encontro com a diferença/deficiência: Aspectos intersubjetivos da inclusão de pessoas com necessidades educativas especiais, sobre a reação de ataque, trata-se da busca de uma nomeação/significação para o desconhecido evocado pela deficiência. Procurou conhecer o problema da filha e partiu para o ataque. Temple também encontrou na sua caminhada árdua, um professor onde acreditou no seu potencial, viu que mesmo com suas diferenças ela poderia seguir em frente, poderia ir além. Quando olhamos para a história de Temple, podemos contar nos dedos pessoas que lhe estenderam as mãos, foram muito poucas, pois como afirma OMOTE(1994:65) “ as diferenças, especialmente as incomuns, inesperadas, bizarras, sempre atraíram a atenção das pessoas despertando, por vezes, temor e desconfiança”. Como afirma a autora Rita de Cássia Barbosa, no texto “Traduções para as Palavras/Deficiência: Um convite a Descoberta”, o status social do deficiente faz recair sobre o indivíduo um olhar pejorativo que enfatiza suas dificuldades em detrimento de suas possibilidades de desenvolvimento e aprendizagem.
Enquanto assistia o filme fiquei me questionando em relação ao sofrimento que a distância entre família e