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Gestão de RH em instituições públicas
Por Fabiano Saldanha para o RH.com.br [pic]
Se alguém procurar publicações de gestão de pessoal no serviço público terá certamente dificuldades para encontrar. A maior parte do material disponível é de autoria de órgãos governamentais, obviamente os mais interessados em produzir conhecimento na área, porém quase nada é encontrado nas livrarias.
Daí surgem duas questões básicas. É realmente importante o estudo de RH em órgãos públicos? A outra pergunta é: existem realmente diferenças significativas de gestão de RH pública e privada para serem levadas em consideração?
Discorrendo já sobre a primeira, podemos afirmar que é muito importante o estudo da gestão de RH em serviços públicos na medida que, segundo estudos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), cerca de 25% dos trabalhadores formalmente registrados estão trabalhando nessa área, seja na esfera Municipal, Estadual ou Federal. Esse número é apenas uma média, sendo que percentuais maiores podem ser verificados nos estados do Norte e o mais baixo índice é encontrado em Santa Catarina (15,4%). Outro fator, é que todos nós dependemos dos serviços públicos, seja quando acordamos e acendemos a luz ou quando precisamos de um atendimento de emergência num hospital público. Mais ainda, através dos impostos é que pagamos os salários desses profissionais, por isso a população merece e deve exigir um serviço rápido e de qualidade. Porém, nem sempre a culpa é do servidor público, daí adentramos na segunda questão.
Existem sim, diferenças cruciais entre a gestão de Recursos Humanos na iniciativa privada e nas entidades públicas. Vejamos apenas as principais.
Para a empresa privada, a competitividade é uma questão de sobrevivência. O mercado não perdoa a falta de competência, o projeto mal gerenciado ou a inércia frente às novas necessidades dos clientes. Se