Karl Popper: Demarcação do que é, ou não é científico
Karl Raimund Popper nasceu em Viena na Áustria no ano de 1902 e morreu em 1994 em Londres. Popper era Austríaco e foi naturalizado Britânico, ele veio de uma família de classe alta e de origem judaica secularizada.
Teve como maiores influencias o pai pelas questões sociais e a mãe pela musica. Estudou na Universidade de Viena, em 1928 terminou seu doutorado em filosofia e em 1929 se tornou PHD.
Por ser de uma família Judia ele imigrou para Nova Zelândia em 1937 no período de ascensão do Nazismo, ali ele começou a Lecionar Filosofia na Canterbury University College. Em 1946 ele mudou pra a Inglaterra onde se tornou professor da London School of Economics. No ano de 1976 foi convidado a participar da Royal Society, A Real Sociedade de Londres para o Melhoramento do Conhecimento Natural é uma instituição destinada à promoção do conhecimento científico. Parou de lecionar no ano de 1969, porém continuou ativo em seus pensamentos até o ano da sua morte.
Popper foi considerado o filosofo mais influente do séc XX, a discutir os paradigmas da Ciência. Foi também um filósofo social e político de estatura considerável, um grande defensor da democracia liberal e um oponente implacável do totalitarismo. Sendo talvez melhor conhecido pela sua defesa da falseabilidade como um critério da demarcação entre a ciência e a não-ciência, e pela sua defesa da sociedade aberta. O filosofo acreditava que a ciência se firmava a partir da observação e teorização, e toda conclusão cientifica só poderia resultar de um processo de observação.
Popper era simpatizante do comunismo, mas abandonou o partido comunista quando percebeu que muitos amigos morreram em defesa do Marxismo. A sua obra mais famosa é “A Sociedade Aberta e Seus Inimigos” (1945) onde ele diz que o regime democrático representativo é uma forma de limitar o poder do estado e que as ideologias como o nazismo e o comunismo são perigosas para a formação da sociedade aberta e democrática.