Karl Marx
As salas de computadores estão ficando muito quentes. Tarefas de alto consumo de dados - como vídeo sob demanda, cópia de músicas da internet, troca de fotos e manutenção de sites – requerem um número cada vez maior de computadores que consomem muita energia. Entre os anos de 2000 e 2007, o custo total anual de eletricidade para os servidores de centros de dados subiu de 1,3 bilhão de dólares para 2,7 bilhões de dólares nos Estados Unidos, e de 3,2 bilhões de dólares para 7,2 bilhões de dólares ao redor do mundo. Se a tendência persistir, a eletricidade total utilizada por servidores em 2010 deve ser 76% maior do que em 2005, conforme estudo de Jonathan Kooney, cientista do Lawrence Berkeley National Laboratory. Os consultores da Gartner Group acreditam que as contas de energia elétrica, responsáveis por 10% do orçamento para tecnologia da informação, podem chegar a mais de 50% em breve.
O calor gerado pelas salas cheias de servidores faz com que os equipamentos parem de funcionar. As empresas são forçadas a gastar ainda mais com a refrigeração de seus centros de dados ou a encontrar outras soluções. Algumas organizações gastam mais dinheiro com a refrigeração de seus centros de dados do que com o aluguel da propriedade. É um ciclo vicioso, já que as empresas precisam pagar para alimentar seus servidores e, então, pagar novamente para mantê-los resfriados e operacionais. A refrigeração de um servidor demanda quase o mesmo número de quilowatts de energia que seu funcionamento. Todo esse consumo adicional de energia tem impacto negativo sobre o meio ambiente e os custos operacionais da empresa.
Algumas das empresas mais importantes do mundo enfrentam questões relacionadas ao consumo de energia atentas ao meio ambiente e à diminuição de gastos. Google, Microsoft e HSBC estão construindo centros de dados que irão se beneficiar de energia hidrelétrica. A Hewlett-Packard está trabalhando em uma série de tecnologias para