Karl marx
Nas obras de Marx, o trabalho ocupa posição principal. Como resultado do trabalho: a cultura, que diferencia o trabalho humano do trabalho realizado por outros seres vivos.
Da capacidade do trabalho, formam-se as relações sociais e as realizações com a natureza.
Para Marx, a marca da sociedade capitalista é a divisão social do trabalho e a apropriação dos resultados do trabalho por outra pessoa que não o trabalhador. O trabalhador perde a relação que estabelecia entre o desenvolvimento do conhecimento e o trabalho em si, quando era o ‘cabeça’ do projeto. Essa separação entre o pensar e o executar e a apropriação do resultado pelo outro que não o trabalhador, Marx chamou de alienação.
No capitalismo, as instituições empresariais e sócias acentuam esta alienação.
Os marxistas e o cotidiano
-Reprodução ou mudança das relações sociais:
Segundo Lefebvre, o capitalismo transformou a cultura, o conhecimento e o lazer, produziu setores novos, transformando o que preexistia, resolvendo as organizações e as instituições.
Esse fato acontece também na nossa realidade urbana e na cotidiana, nosso espaço social, torna-se espaço político. O Estado é o determinante da decisão, e os espaços são hierarquizados de acordo com o poder.
Porem, é também neste mesmo espaço que as diferenças são reduzidas a uma ‘falsa’ homogeneidade, marca da repetição do cotidiano: se o trabalhador e seu chefe assistem ao mesmo programa de TV, se lêem o mesmo jornal...isso não quer dizer que não existe o desaparecimento de classes sociais, mas a extensão com que o capitalismo penetrou na vida social, tornando os indivíduos portadores de necessidades ligadas à própria preservação do capitalismo.
-A vida cotidiana e a divisão do trabalho: alienação e preconceito.
É no cotidiano que se dá a reprodução da sociedade capitalista. Desse cotidiano