Kant
Kant pretende mostrar que a primeira dessas respostas não implica necessariamente um “Realismo Dogmático” (ou “transcendental), mas que ela se deixa fundamentar “criticamente” por uma teoria de cunho “idealista”, a saber, pela sua própria teoria do “Idealismo Transcendental”. Assim, Kant junta à primeira resposta – positiva – a sua própria teoria; à segunda – negativa – o idealismo berkeleyano; e à terceira – cética – o idealismo cartesiano.
I) Autoconsciência pura e autoconsciência empírica
Inicialmente, o termo apercepção foi adotado por Kant, do vocabulário criado por Leibniz na obra Novos ensaios sobre o entendimento humano (1765). Assim, Leibniz distinguiu percepção e apercepção. Na terminologia Leibniziana, percepção significa o estado interno da mônada, representando as coisas externas.
II) A concepção de objeto no sistema crítico transcendental
O conceito de objeto no sistema crítico transcendental é algo extremamente complexo. No entanto, em termos gerais, Kant acompanha a distinção no direito romano entre pessoas e coisas. Desse modo, na filosofia prática kantiana, o sujeito é apto a agir livremente, da mesma forma que na filosofia teórica temos um sujeito espontâneo.