Kant
Immanuel Kant nasceu no dia 22 de abril de 1724, em Königsberg, cidadezinha da Prússia Oriental, era filho de um negociante de origem escocesa e considerado o pai da filosofia crítica. Cursou a Universidade onde se formou nas áreas de filosofia e matemática, exercendo a profissão de professor na Universidade de Konisberg.
Kant foi um respeitado e competente professor universitário durante quase toda a vida, mas nada do que fez antes dos 50 anos lhe garantiria qualquer reputação histórica. Viveu uma vida extremamente regulada: o passeio que fazia às 15h30min todas as tardes era tão pontual que as mulheres domésticas das redondezas podiam acertar os relógios por ele.
A obra de Kant foi dividida em duas principais fases: pré-crítica e crítica.
A fase pré-crítica diz respeito à filosofia conhecida como dogmática – as ideias colocadas apresentam-se como certas e indiscutíveis. Pode-se ver nessa fase o prenúncio do Sistema Kantiano e é nesse período que ele escreve, entre outros textos, a obra “Dissertação de 1770”, que lhe rendeu a cátedra da Universidade de sua cidade, onde, aliás, chegou ao posto de Reitor. Embora escrito em conformidade com a Metafísica Tradicional, o livro já anunciava alguns temas que seriam esmiuçados na “Fase das Criticas”. Dentre outros, é possível citar: a) A questão dos Limites da Razão (ou da capacidade de Raciocinar). b) A solução das questões de ordem Metafísica, já prévia e timidamente revistas.
Por volta de 1770, com 46 anos, Kant leu a obra do filósofo escocês David Hume. Hume é por muitos considerado um empirista ou um cético, Tornou-se célebre, aliás, a sua afirmativa de que “HUME despertou-me do sono dogmático”.
Kant sentiu-se profundamente inquietado. Achava o argumento de Hume irrefutável, mas as conclusões inaceitáveis. Durante 10 anos não publicou nada e, então, em 1781 publicou a Crítica da Razão Pura, um dos livros mais importantes e influentes da moderna