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FETICHISMO

Freud inicia seus estudos sobre o tema em sua obra “Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade”, onde fala que o fetiche seria efeito de alguma impressão sexual recebida na primeira infância, o qual posteriormente denominou como o pênis que falta à mulher. Tais estudos continuam em “A Divisão do Ego nos Processos de Defesa” até “Esboço de Psicanálise”.
Em seu artigo, o qual foi composto por uma análise de homens que tinham a escolha objetal regida por um fetiche, Freud fala que, apesar destes homens terem o fetiche como uma anormalidade, não o tinham como sintoma de alguma doença acompanhada de sofrimento. Contrapondo-se a essa questão, acreditava-se que o mesmo melhorava a vida sexual, o que os deixavam satisfeitos.
Freud tinha o fetiche como um substituto do pênis – entende-se não como órgão genital em si -, pênis específico perdido na primeira infância; o fetiche, então, teria como finalidade preservar esse pênis da extinção. Como dito anteriormente, seria o substituto do pênis da mulher, da mãe, fato no qual o menino recusava-se a conhecer e abandonar, pois se a mãe tinha um pênis e o perdeu, o seu pênis também correria esse risco. A natureza do objeto substituto está ligada a essa perda; seria um deslocamento do olhar do pênis faltante para o novo objeto, como algo que encobrisse a falta.
Nesse deslocamento de olhar, a criança pode dirigir seu foco para roupas íntimas, sapatos.
O fetiche é um objeto não necessariamente erótico que deve estar associado ao corpo visível e inanimado e que está no lugar do vazio, de algo que falta. No fetiche não há apenas o prazer devido o objeto, mas o gozo.
Substituir esse pênis específico é mostrar a existência de uma falta, de uma ausência. Em seu artigo Freud examina dois aspectos: Rejeição e Afirmação. Primeiramente refere-se à rejeição, recusa – Verleugnung. A rejeição está ligada ao representante ideativo. A ideia é rejeitada –

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