Kaizen
Kaizen é uma palavra de origem japonesa que surgiu na indústria Toyota, no Japão, que significa “aprimoramento contínuo” ou “mudar sempre para melhor”, seja ela na vida pessoal ou no trabalho. Na empresa, por exemplo, todos devem participar desse aprimoramento contínuo, que vai desde a alta gerência até o piso de fábrica, com o objetivo de identificar oportunidades de ganho, melhorando a produtividade da organização. Logo, percebe-se que esse sistema é sinônimo de Administração Japonesa, pois procura-se entrar num consenso para trazer bons rendimentos para os negócios.
A chamada Administração Japonesa contemporânea, na realidade, é todo um costume educacional japonês, complementado por conhecimentos técnicos em Administração norte-americanos, e injetado em empresas japonesas. Essa relação surgiu a partir de 1950, após a Segunda Guerra Mundial, com a ajuda de Juran e Deming, dois norte-americanos, que foram os nomes mais importantes na transferência de conhecimentos e que serviram de alicerce para os conhecidos modelos japoneses.
Em 1950, William Edwards Deming foi convidado a ir ao Japão e ministrar um seminário sobre o controle estatístico da qualidade, onde falou da importância de ver a empresa como um todo, onde a partir daí seria gerado um plano, tal plano seria executado, depois seria comparado com o que estava em prática anteriormente e assim, se tomaria providências sobre os resultados a partir do Ciclo de Controle de Deming, que é o famoso PDCA (Plan-Do-Check-Act ou Planejar-Executar-Comparar-Tomar Providências).
Anos mais tarde, em julho de 1954, foi a vez de Joseph Moses Juran ser convidado a ensinar aos japoneses a chamada Administração do Controle da Qualidade, onde cada indivíduo teria responsabilidade na qualidade final do produto da empresa, não só de um departamento específico de qualidade.
A partir daí, foi difundida as linhas orientadoras de seguimento Kaizen, como sendo um sistema de aprimoramento continuado com