Justiça Distributiva
Ao fazermos a escolha, estaremos fazendo uma valoração, ou seja, atribuindo um determinado valor a cada uma das opções e escolhendo aquela que tiver o maior valor. Essa valoração é subjetiva, depende de nossos gostos e preferências, embora seja também influenciada pelos preços das alternativas e pelo próprio momento da escolha. Seja qual for esta escolha, ela conduzirá:
Ao alcance do fim proposto, total ou parcialmente, sob diferentes graus de eficiência. A isto dá-se a denominação genérica de benefício.
À utilização de meios disponíveis, também sob diferentes graus de eficiência. A isto dá-se a denominação genérica de custo.
À determinação de como se utilizarão os meios disponíveis na consecução do fim proposto. Aos mecanismos e critérios que envolvem a destinação dos meios utilizados dá-se a denominação genérica de alocação
À não-consecução de outros fins. A escolha de determinado fim e a consequente utilização de meios escassos implica necessariamente a redução da capacidade efetiva da sociedade para obter outros benefícios. A esta quarta decorrência do processo de escolha dá-se a denominação de custo de oportunidade. Exemplo: Suponha que o seu time acaba de ganhar o campeonato brasileiro de futebol e que você está saindo do estádio; nesse momento, o valor que você atribui a uma bandeira do seu time é muito maior do que o será, por exemplo, três semanas depois. Ao nos decidirmos por uma das alternativas, estaremos agindo, realizando uma ação. Toda escolha, portanto, envolve uma ação correspondente.
A economia nada mais é do que o estudo da ação humana, ou seja, ela estuda as escolhas que os indivíduos fazem, considerando que os meios ou recursos de que dispõem nunca são suficientes para satisfazerem todos os fins.