Juri
Com 600 dólares e urna máquina de escrever emprestada, Comer Cottrell entrou para o ramo de cosméticos em 1970, comercializando sua própria fórmula para tratamento de cabelos e montando urna empresa cujo rápido crescimento chegou a ameaçar sua própria sobrevivência.
Partindo do zero em Los Angeles, a Pro-Line Corporation, de Cottrell, expandiu-se até se tornar uma empresa de 26 milhões de dólares com 175 empregados.
Atualmente sediada em Dallas, a Pro-Line tomou-se a maior empresa de propriedade de um negro no Sudoeste dos EUA. Foi classificada em 39.' lugar na lista das 100 maiores empresas de negros nos Estados Unidos, feita em 1987 pela
Black Enterprise. Os produtos de beleza da Pro-Line vendem bem não apenas fios Estados Unidos, mas também no Caribe, Europa, África, Arábia Saudita e Oriente. Hoje em dia,
Comer Cottrell dirige um império de cremes e gels que se tornou um grande sucesso. Não obstante, algumas de suas primeiras aventuras empresariais foram desapontadoras. Ele tentou, por exemplo, estabelecer um restaurante chinês num bairro negro de Los Angeles e vendeu seu haras de cavalos de cor- rida depois de decidir que o esporte dos reis não era para ele. Cottrell prosperou, como diz,
"vendendo esperanças - e é isso que o negócio de produtos de beleza é".
A decisão de entrar no ramo de produtos de beleza veio a partir de uma descoberta que Cottrell fizera há alguns anos. "Eu administrava um reembolsável numa base da Força Aérea e percebi que não havia produtos para cabelos de negros" diz ele. "Vinte por cento do pessoal da base eram de negros. Conversei com as autoridades e eles me disseram que não havia necessidade de produtos desse tipo." Então Cottrell perguntou a várias empresas químicas se seus cientistas poderiam criar produtos para cuidar do então popular estilo de penteado afro. Uma fórmula bem-sucedida foi desenvolvida oito meses mais tarde.
Como ele não podia pagar