juri simulado
Estado Novo (1937-1945)
A ditadura de Getúlio Vargas
Getúlio Vargas assumiu a presidência do Brasil em 1934, eleito indiretamente pela Assembleia Constituinte, quatro anos após a Revolução de 1930.
A constituição de 1934 marcou o início do processo de democratização do país, dando sequência às reivindicações revolucionárias. Ela trouxe avanços significativos como o princípio da alternância no poder, a garantia do voto universal e secreto, agora estendido às mulheres, a pluralidade sindical e o direito à livre expressão. Revolução de 1930.
Determinava também a realização de eleições diretas em 1938, nas quais o povo finalmente teria o direito de eleger o chefe supremo da Nação e proibia a reeleição de Getúlio. Mas o processo de democratização em curso ainda iria enfrentar muitos obstáculos. Desde fins de 1935, havia um clima de efervescência no país. De um lado, acirravam-se as disputas eleitorais e, de outro, multiplicavam-se as greves e as investidas oposicionistas da ANL - Aliança Nacional Libertadora contra o governo Vargas. A ANL foi fundada por tenentes dissidentes da Revolução de 30, que defendiam a reforma agrária e combatiam as doutrinas nazifascistas.
Pontos negativos da Era Vargas
1. Repressão
Contra os opositores do regime, Vargas ampliou os poderes das forças repressivas, especialmente da polícia comandada por Filinto Muller, Chefe da Polícia Federal, Muller era admirador do III Reich e mantinha estreitas relações com os integralistas e a embaixada alemã, Perseguições por parte do governo foram constantes, particularmente a intelectuais contrários ao regime, como o historiador Caio Prado Jr., o pintor Di Cavalcanti e os escritores Graciliano Ramos, Jorge Amado e Érico Veríssimo. Ocorreram também milhares de prisões, torturas e maus-tratos aos trabalhadores e líderes sindicais. A eliminação de pessoas não era fato raro.
Até mesmo as associações de extrema direita,