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Aluguéis de prédios corporativos têm subido rápido e a expectativa é de que, em breve, as pessoas físicas possam investir de forma indireta nesses empreendimentos
Faltam prédios comerciais de alto padrão no Rio e em SP
Apesar de o aluguel de imóveis comerciais de alto padrão em São Paulo e no Rio de Janeiro já estar entre os mais caros do mundo, faltam bons prédios para abrigar grandes empresas no país. A taxa de vacância desses imóveis na cidade de São Paulo é de apenas 2,8%. "Trata-se de uma das menores taxas do mundo", diz Sandra Ralston, vice-presidente da consultoria imobiliária Colliers International no Brasil. "Índices tão baixos fizeram com que os preços dos aluguéis dobrassem nos últimos cinco anos." Em grandes cidades de países desenvolvidos, a vacância costuma girar em torno de 10% do total. Mas como investir em imóveis comerciais de alto padrão e tentar lucrar com a possível escalada dos aluguéis no futuro? Não é tão simples. O interesse de grandes investidores tornou muito difícil para uma pessoa física comprar diretamente uma parte de um imóvel corporativo. A maior parte dos empreendimentos está nas mãos de grandes incorporadoras (Tishman Speyer, CCP ou Brookfield, entre outras) ou de grupos de investidores (como a BR Properties). Com o avanço de grandes bancos como o BTG Pactual no mercado imobiliário, a expectativa é que em breve as pessoas físicas possam adquirir produtos financeiros (como fundos imobiliários ou Certificados de Recebíveis Imobiliários) lastreados nas receitas de aluguéis geradas por esses edifícios. Essa seria, portanto, uma forma indireta de investir em bons imóveis comerciais. Veja nas próximas páginas quais são os melhores prédios de escritórios do Brasil.
Rochaverá tem o conjunto de escritórios mais moderno de São Paulo
Praticamente tudo impressiona no Rochaverá Corporate Towers, um conjunto de quatro prédios corporativos erguido na marginal Pinheiros próximo ao