julgamento de nuremberg
A história gira em torno do juiz Hayhood, juiz aposentado do Maine que aceita a difícil tarefa de presidir a Corte de Nuremberg no julgamento que irá julgar os crimes de guerra e as responsabilidades de cidadãos, políticos e juízes colaboradores e/ou correligionários do Terceiro Reich. Representando a promotoria, temos o Cmte. Lawson, cujo entendimento sobre o caso paira sobre a ideia de que o “julgamento” representa a condenação de toda a omissão que o povo alemão teve ou possa ter tido na guerra. Quanto à Defesa, temos o promissor advogado Herr Holfe com a responsabilidade de demonstrar à Corte que uma condenação dos réus condenaria diretamente toda uma geração de alemães.
É importante destacar a preocupação do filme em demonstrar as linhas de raciocínio dos dois lados envolvidos, ressaltando sempre as consequências que uma possível condenação e/ou absolvição dos réus representaria aos cidadãos alemães e ao mundo. Neste clima crescente, onde a geopolítica internacional caminhava para uma rápida bipolarização entre União Soviética e EUA, cada depoimento tomado representava, ainda, uma expectativa de bastidores, principalmente entre os altos oficiais americanos que, ocupando a Alemanha naquele momento, mostravam uma preocupação de que as condenações pudessem prejudicar o processo de reconstrução do país, no sentido de que os americanos pudessem ser hostilizados pelos alemães e perder terreno para os esforços da União Soviética, que vinha ocupando espaço no Leste Europeu.
Enquanto os americanos se preocupavam com o avanço comunista, demonstrando cautela no julgamento, tornando a própria postura da