Julgamento de Nuremberg
Os fatos que deram origem a Segunda Guerra Mundial podem ser vistos como um conjunto incomensurável de situações únicas, jamais vistas, que desencadeou uma avalanche de medos e reações de dimensões que até hoje nos surpreendente e nos deixa, ainda, indignados. Mas, de todos os aspectos deste triste momento da história, os crimes contra os direitos humanos cometidos pelos nazistas do Partido Nacional Socialista Alemão, são o retrato mais fiel do poder destrutivo do ser humano contra seu próximo.
A atrocidade do Holocausto, nome dado ao extermínio de milhões de pessoas que, segundo eles, eram como se fossem ratos e faziam parte de grupos politicamente indesejados pelo então regime nazista, é tamanha que não pode ser analisada de forma imparcial e é na frase escrita pelo próprio Hitler em sua obra, “Mein Kampf” (Minha luta), citada abaixo, que podemos realmente perceber a psicose do líder político, que fez com que o seu ódio pelos judeus, negros, deficientes físicos, ciganos e outros grupos de excluídos, se transmitisse a todos os demais membros da alta cúpula do governo, sobre o seu comando, pois todos aprendiam, ainda no ensino básico que esse “tipo de gente” era considerado vermes, ratos, menos seres humanos.
“Poderia haver uma sujidade, uma impudência de qualquer natureza na vida cultural da nação em que, pelo menos um judeu, não estivesse envolvido? Quem, cautelosamente, abrisse o tumor haveria de encontrar, protegido contra as surpresas da luz, algum judeuzinho. Isso é tão fatal como a existência de vermes nos corpos putrefatos.” (Adolf