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DIAGNÓSTICOS DA ESCLEROSE MÚLTIPLA - REVISÃO DE LITERATURAAndria de Cassia Pinto¹; Douglas Aparecido Lopes¹; Marcelo Ferreira Sampaio¹; Sergio Almir Montagner¹; Adriana Piccinin²
Graduandos da Faculdade de Fisioterapia¹- FSP – Avaré/SP; Docente da Faculdade de Fisioterapia² - FSP – Avaré/SP email: douglas_lopes_nike@hotmail.com
INTRODUÇÃO
Esclerose Múltipla (EM) é uma doença inflamatória crônica, desmielizante e auto-imune, caracterizada pela produção de auto-anticorpos contra os componentes da mielina. Diferencia-se das outras doenças neurodegenerativas, pois o aparecimento geralmente acomete indivíduos adultos jovens (20 a 30 anos), sendo 2 vezes mais frequentes em mulheres. A taxa de prevalência da EM no norte dos Estados Unidos está acima de 150/100.000 habitantes, enquanto que no sul está em torno de 50/100.000 habitantes. Aproximadamente 300.000 pessoas nos Estados Unidos tem EM, e a estimativa mundial é de 1 milhão de pessoas portadoras da doença. (FRANKEL, 1994). Após 10 anos do início dos sintomas, 50% dos pacientes poderão estar inaptos a fazer atividades profissionais e mesmo as domésticas (RUDICK, 1999).
O Brasil é considerado um país de baixa prevalência da doença, porém há regiões que demonstram média prevalência, como São Paulo, Belo Horizonte e Botucatu. Especula-se que essa diferença entre as diversas regiões do Brasil decorra por causa de nossa diversidade genética e de nosso índice de miscigenação (GRZESIUK, 2006).
De acordo com Frankel (1994) o diagnóstico de EM é feito através de critérios médicos, pois os exames laboratoriais não são conclusivos. Considera como critérios básicos: evidencias dessas lesões múltiplas no SNC, sinais e sintomas clínicos são compatíveis com um diagnostico de EM episódios discretos de distúrbios neurológicos e falta de uma explicação neurológica melhor para o distúrbio.
O objetivo deste trabalho foi enfatizar os diferentes tipos de diagnósticos e tratamentos da Esclerose Múltipla.