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CENTRO UNIVERSITÁRIO NILTON LINS
CURSO: PSICOLOGIA
PERÍODO: 3º
DISCIPLINA: PSICOLOGIA JURÍDICA
DOCENTE:
DATA: 09/09/2014

RESENHA: PSICOLOGIA JURÍDICA – HISTÓRIA, RAMIFICAÇÕES E ÁREAS DE ATUAÇÃO.
LEAL, Liane Martha. PSICOLOGIA JURÍDICA – HISTÓRIA, RAMIFICAÇÕES E ÁREAS DE ATUAÇÃO. Diversa: Ano I - nº 2: pp. 171-185: jul./dez. 2008

O texto tem como desígnio expor um levantamento histórico da relação entre a psicologia e a justiça, iniciado no século XIX, quando os médicos foram chamados por juízes da época para descobrirem o que certos crimes apresentavam. A Psicologia Criminal surgiu em 1868; pelo nascimento da Criminologia em 1875.
Liane Martha alega que no início do século XIX, na França, os médicos costumavam ser convocados pelos juízes para auxiliar na resolução de alguns crimes. Eram ações criminosas sem razão aparente e que, também “não partiam de indivíduos que se encaixavam nos quadros clássicos da loucura” (CARRARA, 1998, p.70). Segundo Carrara (1998), estes crimes que clamaram pelos conceitos médicos não eram gerados por lucros financeiros ou paixões, pareciam possuir outra estrutura, pois descrevia respeito à desordem escandalosa de valores tão básicos que se imagina que estejam enraizados na própria “natureza humana”, como o amor filial, o amor materno, a piedade a dor e ao sofrimento humano.
Neste livro, Prosper Despine repartiu o material em grupos de acordo com os motivos que desencadearam os crimes e avaliou as particularidades psicológicas de cada um dos membros dos grupos. Concluiu ao final que o criminoso não apresenta enfermidade física e nem mental, porém suas tendências e seu comportamento moral são alterados. Sua capacidade intelectual não é afetada diretamente e a mesma poderá ser inferior em alguns casos e enormemente superior em outros. Conforme suas observações, o delinquente age com frequência motivada por tendências nocivas, como o ódio, a vingança, a avareza, a aversão ao trabalho, entre outras. Com esta obra, Despine