JOÃO CABRAL DE MELO NETO

530 palavras 3 páginas
 Nasceu na cidade de Recife - PE, no ano de 1920;
 filho de Luiz Antônio Cabral de Melo e de Carmem Carneiro-Leão Cabral de Melo;
 Primo de Manuel Bandeira e de Gilberto Freyre;
 Viveu os primeiros anos no engenho da família;
 Em 1930 se muda para o Recife e inicia o curso primário;
 Em 1938 frequentou um ponto de encontro de intelectuais que residiam no Recife;
 Aos 22 anos muda-se para o Rio de Janeiro e publica seu primeiro livro de poemas, Pedra do Sono. Inicia a carreira diplomática em 1945;
 No mesmo ano publica o livro o engenheiro;
 Em 1947 publica psicologia da composição;
 Em 1953 escreve o livro o rio, com o qual recebe o Premio Jose de Anchieta do IV Centenário de São Paulo;
 Em 1954 é convidado a participar do Congresso Internacional de Escritores. Participa também do Congresso Brasileiro de Poesia. O Editor Orfeu publica seus Poemas Reunidos.
 Em 1955 recebi o Prêmio Olavo Bilac da Academia Brasileira de Letras;
 . O Editor José Olympio publica, em 1956, Duas águas, volume que reúne seus livros anteriores e os inéditos: Morte e vida Severina, Paisagens com figuras e Uma faca só lâmina.
 Em 1960 publica o livro Quaderna e dois Parlamentos;
 Em 1967 e publicada a primeira edição de poesias completa e é eleito para a academia brasileira de letras;
 Em 1975 publica o museu de tudo;
 Em 1976 publica a escola das facas;
 Em 1981 publica a antologia poesia critica;
 Em 1982 publica auto do frade;
 Em 1985 publica os poemas de agrestes;
 Em 1987 publica crime na calle relator;

Tecendo a Manhã.
João Cabral de Melo Neto

"Um galo sozinho não tece a manhã: ele precisará sempre de outros galos.
De um que apanhe esse grito que ele e o lance a outro: de outro galo que apanhe o grito que um galo antes e o lance a outro; e de outros galos que com muitos outros galos se cruzam os fios de sol de seus gritos de galo para que a manhã, desde uma tela tênue, se vá tecendo, entre todos os galos.

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