Jovens futuros economistas
As personalidades listadas a seguir têm algo em comum – Alan Greenspan (ex-presidente do Banco Central americano), Peter Druker (guru da Administração), Philip Kotler (guru dos Negócios Empresariais), Kofi Anan (ex-Secretário Geral da ONU), Mick Jagger (cantor), Arnold Schwarzenegger (ator e governador da Califórnia), Ivan Zurita (presidente da Nestlé), Roger Agneli (presidente da Vale) e Bernardinho (técnico de vôlei da seleção brasileira) – todos, sem exceção, passaram por uma faculdade de Economia.
Apesar de não exercerem a profissão de economista, estas personalidades, certamente, utilizaram e ainda utilizam os conceitos da ciência econômica em suas vidas profissionais ou mesmo pessoais.
Qual o motivo de comentarmos isso? Durante os últimos anos tem-se falado de maneira generalizada em Economia (enquanto ciência), principalmente em alguns dos conceitos que envolvem este ramo do conhecimento.
Atualmente, percebe-se uma tendência em discutir conceitos econômicos na sociedade. Muito se fala, por exemplo, na importância da educação financeira. Nesse pormenor, já há estudos que apontam para a viabilidade de inserir conceitos sobre educação financeira na grade curricular do ensino médio. Nesta mesma linha, é comum vermos e ouvirmos em programas de TV e rádio alguém se dedicar aos assuntos do universo da Economia. Não por acaso, sempre aparecem especialistas no assunto, apresentando-se em tom de conselhos.
Diante disto, uma pergunta se apresenta como pertinente: Como explicar a diminuição de demanda de estudantes pelo curso de Economia no Brasil, e em alguns outros lugares do mundo? A Associação Nacional dos Cursos de Graduação em Economia (Anges) aponta para essa diminuição desde a década de 1980. Corrobora para isso os dados apresentados pelo Censo da Educação Superior Brasileira do Ministério da Educação (MEC) mostrando que somente 3,2% do total de matrículas, no Brasil, são do curso de