José Martiniano de Alencar
590 palavras
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José Martiniano de Alencar Nascido em 1829 no Ceará, era filho de padre e depois senador, José Martiniano de Alencar e Ana Josefina de Alencar. Ainda menino, mudaram-se para a Corte, onde recebeu uma educação primária e secundária. Cursou Direito e depois de formado advogou no Rio, mas a literatura tomou conta de sua vida. Foi o primeiro cronista do Correio Mercantil depois como redator-chefe do Diário do Rio de Janeiro no qual escreve com o pseudônimo de Ig. uma serie de artigos críticos sobre o poema A Confederação dos Tamoios de Gonçalves de Magalhães entre outras obras. Após a morte do pai, Alencar resolve entrar na vida política se elegendo deputado do Ceará. Foi ministro da justiça não conseguindo alcançar seu objetivo de ser senador. Desgostoso com a política resolveu se dedicar somente a literatura. Em 1877, o escritor veio a falecer devido a uma doença, tuberculose. Em 1856 publicou seu primeiro romance conhecido, Cinco Minutos, e depois publicou uma versão mais madura, em folhetins, de O Guarani, que teve muita popularidade. Depois disso, escreveu romances indianistas, urbanos, regionais, históricos, obras teatrais, poesias, crônicas, entre outros. Seus romances abordavam o cotidiano das pessoas. Optou pela ficção por ser um gênero moderno e livre. Na parte da ficção histórica, consequência da sua busca de tema nacional para o romance, foi para duas direções: os romances de temas históricos e lendas indígenas. Nesse último, Alencar se dedicou no movimento do indianismo na literatura brasileira do século XIX, em que se baseava na tradição indígena na ficção. Suas obras são reconhecidas na área de letras, não só pela sua seriedade, ciência e consciência técnica e artesanal com que é escrita, mas também pelas sugestões que ofereceu, facilitando a nacionalização da literatura no Brasil, e a fixação do romance brasileiro, que no qual foi o verdadeiro criador, sendo chamado de “o patriarca da literatura brasileira”.
A obra Cinco minutos foi escrita