José de Alencar
Ainda jovem, Alencar mudou-se para São Paulo, onde cursou a Faculdade de Direito e conheceu muitos amigos que, assim como ele, se tornariam escritores. Em 1847, Senador Alencar não estava bem de saúde e teve que retornar ao Ceará. José de Alencar, para visitar o pai, retorna à terra natal – ocasião que o faz relembrar a infância e o instiga à escrita.
Passam-se os anos e Alencar segue para o Rio de Janeiro, onde viveu o restante de sua vida, e escreve alguns romances. É lá que o autor exerce a advocacia, transforma-se em jornalista, político e romancista. Suas obras têm caráter regionalista e indianista, sempre com personagens heroicas e de forte personalidade.
A saudade de sua cidade de origem o faz escrever romances com características brasileiras – Iracema, é um dos mais conhecidos -, tornando-o um dos maiores autores da Literatura Brasileira.
Em 1864, José de Alencar casa-se com Georgiana Cochrane, com quem tem seus seis filhos. O escritor ficou doente de tuberculose, mas durante algum tempo não se importou com a doença - que mais tarde se agravou e fez com que Alencar e sua família fossem buscar tratamento na Europa, em 1874. Mesmo com o tratamento, Alencar não teve muitos anos de vida, falecendo em 1877, deixando um grande número de obras consagradas.
Obras de José de Alencar:
Romances:
1856 – Cinco Minutos
1857 – O Guarani, A Viuvinha1862 – Lucíola
1864 – Diva
1865 – Iracema, As Minas de Prata (1o Volume)1866 – As Minas de Prata (2o Volume)
1870 – O Gaúcho, A Pata da Gazela1871 – O Tronco do Ipê, A Guerra dos Mascates (1o Volume)1872 – Sonhos d’Ouro, Til1873 – Alfarrábios (O Garatuja, O Ermitão da Glória, Alma de Lázaro), A Guerra dos Mascates (2o Volume)1874 – Ubirajara
1875 – Senhora, O Sertanejo
1893 –