José Bonifacio - Miriam Dolhnikoff cap 6 fichamento

Fichamento do capitulo 6 do livro: José Bonifacio - Miriam Dolhnikoff

“Em maio de 1823, reuniu-se a Assembléia para redigir a Constituição do novo país. Praticamente todas as províncias enviaram representantes, indicando sua disposição de construir uma nação uma, que corresponde à antiga América lusitana.” (página 189)
“Isso significava organizar uma monarquia como supremacia do parlamento e descentralizada – pela autonomia dos governos provinciais. O projeto de d. Pedro e seu grupo era justamente o oposto: um governo centralizado no Rio de Janeiro e baseado na supremacia do Executivo.” (página 190)
“Não foi portanto senão em novembro de 1823 com o fechamento da Assembléia por d. Pedro para outorgar em 1824 uma constituição de caráter centralizador, que Caneca retomou suas crenças republicanas, liderando uma revolta armada separatista contra o governo do Rio de Janeiro.” (página 191)
"O federalismo era a bandeira principal e comum da elite rio-grandense, dos liberais paulistas, da elite baiana... – mesmo que não se tratasse de elites perfeitamente homogêneas.” (página 191)
“A maioria dos grupos dirigentes que apoiaram a Independência era, em todo caso, favorável à monarquia, por ser considerada um tipo de governo mais estável.” (página 191)
“Em toda sua vida política, classificaria seus inimigos como sendo de um ou de outro grupo, pois se considerava o verdadeiro defensor da monarquia constitucional.” (página 192)
“Encaminhou portanto à Assembléia dois projetos de lei: um com o objetivo de integrar os índios à sociedade e o outro com o fim de extinguir o tráfico negreiro e iniciar a emancipação gradual dos escravos.” (página 193)
“Um projeto, ao mesmo tempo, nacional e reformista, que pretendia simultaneamente criar a nova nação e mudar certas características de seus elementos formadores. Pois como cientista, como pensador imbuído das idéias da Ilustração, como membro da elite colonial e, por fim, como estadista, Bonifacio pensou a nação de modo