Jornal cabanagem
Novo romance de folhetim conta a história amorosa de Leonardo e Luisinha. Acompanhe na pagina 6.
Saiba quem são e o que aconteceu com os principais líderes da Cabanagem. Pagina 4
Retrospecto do Período Regencial. Acompanhe na página 8.
Revolta no Grão-Pará dizima população e reduz de 100 mil habitantes para aproximadamente 60 mil.
A revolta que tinha como objetivo, através da criação de uma república própria, separando-se do Império brasileiro, maior estabilidade e autonomia política, além de melhores condições. Depois de cinco anos de luta, os cabanos são massacrados pelas autoridades imperiais e a Cabanagem chega ao fim com um numero de mortos que assusta o Brasil.
Entenda como aconteceu
Após a independência do Brasil, a província do Grão-Pará mobilizou-se para expulsar as forças reacionárias que pretendiam manter a região como colônia de Portugal. Nessa luta, que se arrastou por vários anos, destacaram-se as figuras do cônego e jornalista João Batista Gonçalves Campos, dos irmãos Vinagre e do fazendeiro Félix Clemente Malcher. Formaram-se diversos mocambos de escravos foragidos e eram frequentes as rebeliões militares. Terminada a luta pela escravidão e instalado o governo provincial, os líderes locais foram marginalizados do poder. A elite fazendeira do Pará, embora com melhores condições, ressentia-se da falta de participação nas decisões do governo central, dominado pelas províncias do Sudeste e do Nordeste. Em julho de 1831, uma rebelião na guarnição militar de Belém do Pará resultou na prisão de Batista Campos, uma das lideranças implicadas. A indignação do povo cresceu e em 1833 já se falava em criar uma federação. O presidente da província, Bernardo Lobo de Sousa, desencadeou uma política repressora, na tentativa de conter os inconformados. O clímax foi atingido em 1834, quando