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Caro, Bass, & Chen, cit. por MARTIN, I., GONÇALVES, D., GUEDES, J., PINTO, C., FONSECA, A.M., “Promoção da Qualidade de Vida dos Idosos Portugueses através da Continuidade de Tarefas Produtivas”. Psicologia, Saúde & Doenças, 7 (1), 2006, p. 139.
160 Martin, I., Gonçalves, D., Guedes, J., Pinto, C., Fonseca, A.M., op. cit. p. 139.
161 Idem, ibidem.
162 Butter, e Webster cit. por, Martin, Gonçalves,
ENVELHECIMENTO PRODUTIVO
“Vingar a velhice é continuar a trabalhar”. (CARVALHO, 1989, p.189)
“A reforma é um dos grandes cataclismos que se abate implacavelmente sobre o homem, precipitando-o numa velhice prematura. O reformado antes de o ser, já vive a “ansiedade de previsão”face a perdas dos padrões familiares, profissional e social, que podem abalar-lhe os alicerces da saúde, fazendo-o resvalar para actos negativos do seu quotidiano. Ficam mais prisioneiros das malhas do stress. Daí à doença psico-somática é um passo, com um calvário arrastado de queixas, que escondem ou mascaram os traumatismos do social e do relacionamento. Fica descompensado face a situações que dia a dia o fragilizam, tornando-o pressa fácil dos acontecimentos, esse qualquer coisa que devia chegar e não chega. (…) O velho, reclama que certos talentos e vocações não se manifesta senão em certas idades, mas só encontra ouvidos nos teóricos da realidade social. (…) Enquanto se olhar para a pirâmide das idades, como o meio mais realista do confronto entre grupos etários que crescem a ritmos diferentes, que cada vez se afasta mais dos extremos, o reformado continuará a ser o indivíduo improdutivo duma sociedade. Vai ser ele a levantar mais problemas à comunidade, quer no tocante às incidências económicas, quer no consumismo de bens de saúde a todos os níveis. (CARVALHO, 1989, p.198)
O conceito de envelhecimento produtivo surgiu