Jorge amado
Em 1918, já alfabetizado por sua mãe, Jorge volta a Ilhéus e começa a frequentar a escola de D. Guilhermina, professora que usava a palmatória e impunha outros castigos a seus alunos. Em 1922, Jorge cria um jornalzinho, "A Luneta", que era distribuído para parentes e vizinhos. Nessa época o escritor vai estudar em Salvador, em regime de internato, no Colégio Antonio Vieira, de padres jesuítas. A redação que apresentou para Padre Luiz Gonzaga Cabral, com o título de "O Mar", lhe rendeu elogios e fez com que o religioso passasse a lhe emprestar livros de autores portugueses e de outras partes do mundo. Dois anos depois, seu pai leva-o ao colégio ao final das férias. Os dois se despedem e o menino, ao invés de entrar no internato foge e viaja por dois meses até chegar à casa de seu avô paterno, José Amado, em Itaporanga, no Sergipe. A pedido de seu pai, seu tio Álvaro o leva de volta para a fazenda em Itajuípe.
Jorge se matricula no Ginásio Ipiranga, novamente um internato. No internato, Jorge começa a dirigir o jornal do grêmio da escola, chamado "A Pátria" ao conhecer Adonias Filho. Em 1927, passa a morar em um casarão no Pelourinho e começa a frequentar o regime de externato. Começou a trabalhar como repórter policial no "Diário da Bahia". Pouco depois foi para o jornal "O Imparcial". Uma poesia de sua autoria, "Poema ou prosa", foi publicada na revista "A Luva". Jorge foi apresentado ao pai-de-santo