John Locke E O Estado Liberal 2

JOHN LOCKE E O ESTADO
LIBERAL

REVISÃO:
 Segundo

Locke, o Estado surge da necessidade de garantir o direito de propriedade dos indivíduos que não é assegurado no Estado de Natureza;

 Propriedade:

é tudo o que pertence a cada indivíduo, ou seja, sua vida, sua liberdade e seus bens;

A

primeira propriedade da pessoa é, portanto, seu corpo: todo indivíduo é dono de si mesmo e de suas capacidades.

O TRABALHO:
Ora, se tudo o que produzimos com nosso corpo é de propriedade de seu produtor, então o trabalho dá o direito de propriedade em sentido estrito
(bens, patrimônio);
Isso significa que, para Locke, todos são proprietários: mesmo aqueles que não possuem bens são donos de sua vida, de seu corpo, de seu trabalho e, portanto, dos frutos do seu trabalho;

AS CONSEQUÊNCIAS DA AMPLA
NOÇÃO DE LIBERDADE DE LOCKE:
O

direito à ilimitada acumulação de propriedade produz um desequilíbrio social, a desigualdade ;
 Ao afirmar que todos os cidadãos têm direito à propriedade, o discurso de Locke tem uma ambiguidade: todos são membros da sociedade civil, mas só aqueles que têm fortuna podem ter plena cidadania;
 São os proprietários de bens que têm interesse em manter as riquezas acumuladas;
 Pode-se ressaltar o ELITISMO que está na raiz do
LIBERALISMO, já que a igualdade defendida é abstrata, geral e meramente formal, pois só os mais ricos têm cidadania.

LIBERALISMO CLÁSSICO

A liberdade guiando o povo (1830), de Eugène
Delacroix.

O contexto histórico (séc. XVII e XVIII) sob o qual os teóricos contratualistas estão inseridos é repleto de novas ideias em relação à política.
Quais ideias novas foram essas?

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Sentido corrente do termo LIBERAL: pessoa tolerante, generosa, não autoritária. Alguns profissionais também são chamados LIBERAIS: médicos, advogados, pois trabalham por conta própria. Sentido político do termo LIBERAL: conjunto de ideias éticas, políticas, e econômicas da burguesia, oposto à visão feudal.
À nova classe social chamada burguesia