John Bowlby
Biografia:
- Edward John Mostyn Bowlby (Londres, 26 de fevereiro de 1907 — Ilha de Skye, 2 de setembro de 1990
- foi o quarto de seis filhos e foi criado por uma babá à moda britânica de sua classe social na época. Seu pai, Sir Anthony Alfred Bowlby, primeiro baronete, era cirurgião da Casa Real.
- Por influência do pai estudou Medicina e Psicologia na Universidade de Cambridge, interessando-se pela Psicologia Desenvolvimental.
- Especializou-se em Psicologia Infantil e Psicanálise
- Fez a sua pós-graduação na London Child Guidance Clinic, com um interesse teórico e clínico na transmissão intergeracional das relações de “apego”
- O contato com uma obra de Konrad Lorenz desperta em Bowlby o interesse pela etologia onde vai procurar novas pistas e explicações para a relação de vinculação entre mãe e filho
- experiência como assessor da Organização Mundial de Saúde na área de saúde mental. Realizou estudos sobre crianças órfãs, institucionalizadas utilizando preferencialmente observação naturalística
- iniciou a sua carreira dedicando-se ao estudo dos efeitos que a carência afetiva e a perda de ligação maternal, ocorridas no decurso da primeira infância, provocam no desenvolvimento somático e psicológico das crianças
- “vinculação” (attachment), isto é, a necessidade de estabelecimento de contato e de laços emocionais entre o bebé e a mãe e outras pessoas próximas, como um fenômeno biologicamente determinado, de procura de suporte e proteção.
- Bowlby afasta-se das concepções psicanalíticas clássicas que admitem a origem e natureza do vínculo afetivo a partir da satisfação da necessidade de alimento, isto é, com natureza secundária.
- Bowlby selecionou as respostas de muitas crianças sujeitas a breves ou longas separações dos seus pais como um foco para a investigação, o que levou à formulação da Teoria Etológica da Vinculação.
- Depois da 2ª Guerra Mundial Bowlby foi convidado para dirigente do departamento de crianças na Clínica de Tavistock,