Jogos
Luciana Lacanallo *** Eliane Cawahisa **** Geiva C. Calsa ***** Ivonilce R. Gallo
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Introdução Em decorrência do baixo desempenho dos alunos nas escolas, uma quantidade cada vez maior de crianças tem chegado aos consultórios de psicopedagogia apresentando dificuldades de aprendizagem em matemática. Tanto na atuação clínica psicopedagógica quanto na atuação escolar faz-se necessário um atendimento especializado nesta área de conhecimento. O desempenho que os alunos vêm demonstrando, sem dúvida, justifica o desenvolvimento de uma metodologia de trabalho capaz de promover uma aprendizagem significativa dos conceitos e procedimentos matemáticos, em particular, nas primeiras séries do ensino fundamental. Com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento de uma aprendizagem significativa, este artigo visa apresentar uma experiência de uso de jogos de regras na construção do conhecimento matemático. Embora desenvolvida no âmbito clínico psicopedagógico considera-se oportuna sua ampliação para o meio escolar regular, desde que atendidos os princípios teóricos e os critérios metodológicos de desenvolvimento da atividade. O jogo da velha e o bafo foram os jogos convencionais escolhidos como instrumentos terapêuticos da experiência aqui relatada. Os Jogos sob um Enfoque Psicopedagógico A brincadeira e o jogo constituem-se uma necessidade humana e, segundo Kishimoto (2000), interferem diretamente no desenvolvimento da imaginação, da representação simbólica, da cognição, dos sentimentos, do
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Versão integral deste artigo foi publicado na Revista Teoria e Prática da Educação, v.5, n.11, 2002. ** Psicopedagoga Clínica do CEADI Santa Terezinha e Profa. do Centro Universitário Campos de Andrade – UNIANDRADE/Maringá. *** Psicopedagoga Clínica do CEADI Santa Terezinha – Maringá. **** Psicopedagoga e Profa. do DTP – UEM. ***** Psicopedagoga Clínica do Instituto Terapêutico – Maringá.
I Encontro Paranaense de