Jogo como recurso didactico para aprendizagem

Existem diversos recursos didáticos usados como instrumento facilitador no processo de aprendizagem, um deles, muito usado por diversos pedagogos é o jogo. Uma forma fácil de chamar a atenção de crianças e adolescentes e também de estimular o desenvolvimento cognitivo, físico e intelectual dos mesmos. O jogo como instrumento facilitador da aprendizagem de crianças e adolescentes tem sido objeto de estudo e análise por parte de muitos estudiosos das questões relativas ao processo de ensino/aprendizagem. Ao longo do tempo, esse recurso pedagógico, busca consensos funcionais, didáticos e conceituais para sua construção enquanto identidade pedagógica. Podemos notar também que há diversas pesquisas sobre tal recurso, porém, ainda não existe uma teoria aceita universalmente para o “jogo”. Estudos mostram que o jogo além de criar um espaço imaginário em crianças e adolescentes, pode também ser uma atividade dinâmica capaz de transformar-se no contexto estimulando o desenvolvimento da capacidade de abstração dos sujeitos envolvidos nele.
Embora desconhecida a origem dos jogos, sabe-se que diversos povos como egípcios, romanos e maias, utilizavam-se destes para ensinar normas, valores e padrões de vida advindos das gerações antecedentes (Moratori, 2003). Deste modo, observa-se que desde a antiguidade os jogos já eram vistos como elemento de fundamental importância no processo de ensino e aprendizagem, pois se acreditava que por meio do mesmo, o ato de educar pudesse tomar rumos que abrangiam a imaginação, a curiosidade e a própria aprendizagem de maneira alegre e eficaz (Contin e Ferreira, 2008). Um bom exemplo desses jogos que auxiliam na aprendizagem, é o jogo super Trunfo arvores brasileiras, que deve ser jogado entre 2 a 8 participantes. As cartas contêm informações sobre as arvores mais conhecidas do Brasil, com seus estados, regiões e importância para a biodiversidade. Os jogadores devem escolher e comparar os itens de sua carta. O item “melhor” ganha as