Joelida
Com o advento da internet e dos recursos tecnológicos de uma maneira geral, a forma de comunicação entre as pessoas mudou consideravelmente. Antigamente, era muito usual utilizar-se de cartas, telegramas, cartões postais para se comunicar com pessoas que ora encontravam-se distantes.
Atualmente existe e-mail, MSN, ORKUT, e tantos outros que possibilitam a comunicação em tempo real. Entretanto, a carta argumentativa ainda continua sendo um veículo de comunicação muito importante e muito requisitado nos concursos e provas de vestibulares.
Para entendermos sobre a sua parte estrutural, é importante lembrarmos que, como o próprio diz, nos lembra a questão de exposição de ideias, ou seja, o emissor deve persuadir o interlocutor através do seu ponto de vista sobre determinado assunto. E logo, a linguagem deverá ser clara, coesa e objetiva.
A única diferença é que na carta há uma interlocução explícita, ou seja, ela é destinada a um ou mais destinatários de forma específica.
O grau de formalidade dependerá do nível de intimidade estabelecido entre os interlocutores.
Para entendermos melhor esse processo é necessário fazer a distinção entre uma carta destinada ao prefeito de sua cidade requisitando melhorias no setor de pavimentação das ruas, e uma ao presidente de seu bairro, sugerindo melhoria na qualidade do som durante as reuniões.
Neste caso, fica evidente o grau de formalismo.
Vejamos agora um exemplo deste gênero textual, que é a carta, em uma crônica de Moacyr Scliar:
(Nome da cidade e data)
(O vocativo, ou seja, a pessoa a quem é endereçada a carta)