joao do saco
A comunicação verbal só pode ser explicada e compreendida nas relações da interação concreta e na situação extralingüística, não só a situação imediata, mas também, através dela, o contexto social maios amplo.
Nessa tendência a língua constitui um processo em evolução ininterrupta, que se realiza através da interação verbal social dos locutores.
Assim, as leis da evolução linguística não são de maneira alguma as leis da psicologia individual, mas também não podem ser divorciadas das atividades dos falantes. As leis da evolução linguística são essencialmente leis sociológicas. E, quanto à estrutura da enunciação, é uma estrutura puramente social. A enunciação como tal só se efetiva entre falantes.
Essa tendência percebe a linguagem como produto histórico-social e, diferentemente da anterior, realça que a fala, como fenômeno social, está sempre ligada às estruturas sociais.
Logo, a linguagem como forma de interação é vista como um lugar de interação humana. Implica numa postura de educar diferenciada uma vez que situa a linguagem como o lugar de constituição de relações sociais, onde os falantes se tornam sujeitos.
Vale referir, no modo como se entende a linguagem , pois esse entendimento reflete no modo como se lida com seu ensino nas aulas de língua portuguesa. Por exemplo: se a linguagem é entendida como mera expressão do pensamento, seus adeptos acreditam que o ensino da gramática prioriza o falar e o escrever bem. Recapitulando as três concepções de linguagem:
→ A primeira concepção vê a linguagem como expressão do