Joana D
Segundo se diz, pois poucas informações se tem sobre essa figura de extrema importância para a história do povo francês, Joana D’Arc contou ao rei Carlos VII sobre as vozes que ouvia, e então o rei a autorizou a conduzir os seus exércitos (os motivos pelo qual o rei a autorizou são desconhecidos, afinal, naquela época a mulher era vista somente como meio de reprodução e a responsável em zelar pelo lar). Joana participou decisivamente nos combates contra os ingleses, levando assim os franceses à vitória, chegando, inclusive, a combater o duque de Borgonha e a comandar um exército de 4 mil homens. Graças a ajuda de Joana D’Arc, Carlos VII foi coroado em Reims. Entretanto, em 1430, Joana acabou se tornando prisioneira dos borguinhões, aliados dos ingleses. Já em 1431, aos 19 anos de idade, foi queimada vida, acusada de bruxaria. Mas no século XIX, a figura de Joana D’Arc foi redescoberta elevada à condição de heroína da França, e em 1920, foi canonizada, tornando-se então Santa Joana D’Arc, a padroeira da França.
Na Idade Média era comum a Igreja condenar aqueles que eram considerados hereges à morte na fogueira. Assim como Joana D’Arc, condenada por ser acusada de praticar bruxarias ao dizer que ouvia vozes divinas, sendo que, para o clero medieval, somente os ligados diretamente à Igreja (padres, papa, bispos, etc.) obtinham tal direito; houve tantos outros (principalmente camponeses que não detinham qualquer direito, exceto trabalhar para o seu senhor), que foram condenados à morte na fogueira, como Gallillei Galileu, que ao afirmar que a terra não era o centro do Universo, mas sim o Sol, acabou indo contra aos dogmas ideológicos e sociais