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2791 palavras 12 páginas
Watson

John Watson é considerado o pai da psicologia científica pois demarcou-se de forma radical te toda a psicologia tradicional, que tinha por objetivo o estudo da consciência e por método a introspecção. Não nega a existência da consciência nem a possibilidade do indivíduo se auto observar, mas considera que os estados de espírito bem como a procura das suas causas só podem interessar ao sujeito no âmbito da sua vida pessoal. Watson considera que com Wundt a psicologia teve uma falsa partida pois este não foi capaz de romper com as concepções tradicionais. Para se constituir como ciência, a psicologia teve de cortar com todo o passado e constituir-se como ramo objetivo e experimental da ciência. Watson pretendia para a psicologia o mesmo estatuto da biologia. Logo para se constituir como ciência rigorosa e objetiva, o psicólogo terá de assumir a atitude do cientista, trabalhando com dados que resultam de observações objetivas e acessíveis a qualquer outro observador. O psicólogo terá de renunciar à introspecção e limitar-se à observação externa, à semelhança das outras ciências. Segundo ele, só se pode estudar diretamente o comportamento observável, isto é, a resposta do indivíduo (R) a m dado estimulo (E) do ambiente. E, tal como em qualquer outra ciência, cabe ao psicólogo decompor o seu objeto – o comportamento – nos seus elementos e explicá-los de forma objetiva, recorrendo ao método experimental. É importante salientar que, para os behavioristas, estímulo é o conjunto de excitações que agem sobre o organismo. O estímulo pode ser assim qualquer elemento ou objeto do meio ou ainda qualquer manifestação interna do organismo (exemplo: a picada de um agulha; contrações do estômago…). Para os behavioristas, a resposta é tudo o que o animal ou o ser humano faz (exemplo: afastar a mão, saltar, chorar…). O comportamento é o conjunto de respostas objetivamente observáveis

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