Jkmu
Nessa época, surgiram estudiosos que desejavam escrever a dança. Eles criaram uma espécie de partitura, onde os nomes dos passos, símbolos e desenhos são escritos paralelamente às notas musicais. Nos livros onde foi "escrita" a dança, também foram catalogados novos passos: relevés, tombés, glissés, diversos tipos de pequenos saltos, cabrioles, coupé (que não era igual ao coupé de hoje) contratempos, chassés e sissones. Obviamente, o desenvolvimento da nomenclatura e da escrita da dança clássica facilitou o ensino e ampliou o aprendizado da dança. Mas os coreógrafos não adotaram a técnica da escrita, e por isso, ao contrário do que aconteceu com a música, não é possível reproduzir um ballet assim como ele foi concebido. Havia uma certa resistência à escrita: segundo um famoso maitre de ballet da época, "A coreografia escrita apaga a genialidade".
Foi a partir desses pequenos avanços que surgiu a dança acadêmica, a técnica clássica definida, que é a mesma técnica que conhecemos hoje, apesar das mudanças e influências sofridas nesses dois séculos. http://www.centroartisticodedanca.com.br/site_novo/paginas/historia.asp#evolucao Resumo: O modelo francês nas artes disseminou-se por toda a Europa no século XVIII, graças ao poder político representado pela figura de Luis XIV. Essa influência foi absorvida tanto na educação da nobreza quanto nos espetáculos assistidos por ela. No primeiro caso, no que diz respeito à dança, através da tradução de tratados usados para o treinamento dos bons modos do