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- As teorias de relações internacionais não são aplicáveis a toda e qualquer região.
- América Latina tem duas versões de pensamento aplicadas às relações internacionais: pensadores voltados para a realidade regional (Raul Prebisch) e a que se elaborou dentro dos gabinetes dos formuladores de política e foram historicamente aplicadas. 1) Realidade regional: teorias de dependência e desenvolvimento, Cepal, estruturalismo, neoestruturalismo (a partir dos anos 80 com o pensamento neoliberal). 2) Dedução da prática política, ao dela sacar conceitos, por vezes elaborados pelos homens de Estado.
- Paradigma nas ciências humanas: dar inteligibilidade ao objeto, trazendo conceitos para explica-lo, não será lei.
- Análise paradigmática das relações internacionais evoca vários pressupostos: Primeiro plano: a ideia de nação que um povo faz de si mesmo, a visão que projeta do mundo e a relação entre esses dois elementos = Identidade cultural. Segundo plano: percepções de interesse. A leitura que os dirigentes fazem dos interesses nacionais – sociais, políticos, de segurança, econômicos, culturais – modifica-se com a mudança de paradigma. Terceiro plano: elaboração da política levando em conta o interno e o externo e a manipulação da informação.
- Análise paradigmática evoca dois resultados: 1) Efeito cognitivo: confere grau possível de inteligibilidade orgânica 2) Efeito operacional: paradigma inclui um modo de proceder, de fazer política exterior ou controlar as RI.
-As RI do Brasil deram origem a 4 paradigmas: liberal-conservador (sec XIX – 1930); Estado desenvolvimentista (1930 – 1989); Estado normal e Estado logístico (1990 – hoje).
- Liberal-conservador:
Surgiu a partir da sociedade internacional europeia estendendo-se para os povos de seu domínio (regras de conduta padronizadas que se tornaram poderoso instrumento de expansão de seus interesses).
A partir dos tratados bilaterais se passavam conhecimentos em relação ao modo de