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John Maynard KeynesPor Thais Pacievitch
Filho de intelectuais britanicos, o economista e empresário John Maynard Keynes, nasceu em 5 de junho de 1883 na cidade de Cambridge.
Estudou no Colégio Eton, tradicionalmente frequentado pelos aristrocatas, onde logo se destacou em matemática. Aos 19 anos, Keynes passou a estudar na Universidade de Cambridge, onde teve aulas com Alfred Marshall, economista respeitado.
Em 1906, tendo concluído seus estudos em Cambridge, Keynes torna-se funcionário público do Ministério dos Negócios das Índias, função que exerceu na Ásia por dois anos. Insatisfeito com o cargo, retornou logo a academia, onde dedicou-se a estudar as teorias econômicas ortodoxas, tornando-se especialista nos Princípios Econômicos de Marshall, sendo este o tema de sua Dissertação a Teoria da Probabilidade. Ainda em 1908, tornou-se professor da Universidade de Cambridge, cargo que ocupou até 1915.
A partir de 1916, época da I Guerra Mundial, exerceu diversos cargos no Tesouro Britânico. Em 1919, foi encarregado de chefiar a delegação britânica na Conferencia de Paz, em Paris. Descontente diante das condições econômicas impostas à Alemanha nessa ocasião, pediu demissão do cargo.
Para justificar seu posicionamento, publicou ainda em 1919 seu primeiro livro: The Economic Consequences of the Peace (As conseqüências econômicas da paz), obra com a qual ganhou notoriedade nas nações capitalistas.
Na década de 1920 permaneceu afastado dos cargos oficiais, período no qual acentuou-se sua insatisfação com a política de deflação adotada pelo governo e com os encaminhamentos propostos pela Economia Clássica.
Diante do desemprego em massa que assolava as economias capitalistas, Keynes afastou-se da economia ortodoxa, representada pela “Lei de Say”, lei segundo a qual não poderia ocorrer “escassez de poder de compra” no sistema econômico. Passou então a analisar a necessidade de intervenção do Estado no mercado, gerando, dessa forma, “demanda para