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O ser humano O homem é um produto histórico, um ser social e é o conjunto de suas relações sociais. Os traços herdados em contato com um ambiente determinado têm como resultado um ser específico, individual e particular.A natureza biológica não basta para garantir a vida em sociedade. O homem precisa adquirir várias aptidões e aprender formas de satisfazer as necessidades.
Chanlat (1992) nos diz que o ser humano é uno, ou seja, único enquanto espécie, enquanto indivíduo. Um ser biopsicossocial , que aparece rofundamente ligado à natureza e à cultura que o envolve e que ele transforma. Sendo assim, só uma concepção que procura apreender o ser humano na sua totalidade pode dele se aproximar sem, contudo, jamais o esgotar completamente.
Unidade I
Esse mesmo homem é um ser genérico, pois pertence à espécie humana.Segundo o mesmo autor, o homem é um ser reflexivo e ativo. Reflexivo pela sua capacidade de pensar, e ativo em função de sua ação. A construção da realidade e as ações que pode empreender o ser humano não são concebidas sem se recorrer a uma forma qualquer de linguagem, portanto, o ser humano é um ser de palavra. Esse mesmo homem é também um ser de desejo, um ser simbólico, pois o universo humano é um mundo de signos, de imagens, de metáforas etc.; um ser espaço-temporal, na medida em que ele está inserido no tempo e em algum lugar – espaço.
ILUMINISMO (século XVIII): fala-se do estado do indivíduo que “tem cultura”, estigmatizando um espírito natural e sem cultura. É aí que se inicia a oposição NATUREZA / CULTURA.
Essa oposição é fundamental para os pensadores iluministas que concebem a cultura como um caráter distintivo da espécie humana Iluminismo ou esclarecimento foi um movimento intelectual surgido na França, na segunda metade do século XVIII (o chamado "século das luzes"), que enfatizava a razão e a ciência como formas de explicar o universo. A inspiração do Iluminismo parte da Revolução Intelectual do século XVII, com tríplice