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Independência da América Portuguesa

Movimentos Pré-Independência:

Inconfidência Mineira* (1789)

No final do século XVIII, a capitania de Minas Gerais estava em decadência. O ouro (que eram enviados em grandes quantidades para a Coroa Portuguesa) estava acabando. Para piorar a situação a Coroa Portuguesa decretou uma série de medidas restringindo a colônia. Entre elas estava o Alvará (1785) que proibia manufaturas no território colonial, e a Derrama, que era a cobrança dos quintos*² em atraso. Os conjurados (conspiradores) eram de alta classe e tinham em comum a formação em prestigiadas universidades europeias, onde eram influenciados por ideias iluministas, mas principalmente pelas condições que levaram à independência da América Inglesa (1776). O principal conjurado foi Joaquim José da Silva Xavier, conhecido como Tiradentes Devido a traição de Joaquim Silvério dos Reis (em troca do perdão de suas dívidas), a Coroa Portuguesa iniciou algumas investigações. A partir daí iniciam-se as prisões e os julgamentos dos conjurados. 11 dos culpados foram sentenciados à morte, mas apenas Tiradentes foi executado.

* Inconfidência Mineira = também conhecida como “Conjuração Mineira” ou “Revolta de Vila Rica”
*² quinto = era uma cobrança da quinta parte de toda extração de ouro da colônia.

Conjuração Baiana*³ (1798)

Ocorreu na Bahia com o objetivo de promover mudanças de caráter social, como o fim das distinções sociais baseadas em diferenças de cor de pele e a abolição da escravidão. Os conjurados – diferente da Inconfidência Mineira – eram pessoas anônimas, desde negros, homens de baixa renda até soldados. Estes, devido a carestia e falta de emprego, deram origem a diversas manifestações populares. Em 1797 foi criada uma sociedade secreta para estudarem os ideais iluministas de filósofos como Voltaire, Rousseau, John Locke e Robespierre. Estes, denominados de