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4473 palavras 18 páginas
Este trabalho político é uma revisão e uma ampliação de artigos publicados no Frankfurter Zeitung durante o verão de 1917.1 O ensaio não proporciona novas informações para especialistas em constituições e também não pretende ter autoridade científica, pois as decisões últimas da vontade não podem ser tomadas por meios científicos. Os argumentos aqui representados não podem influenciar aqueles para quem as tarefas históricas da nação alemã não se colocam acima de qualquer controvérsia de natureza constitucional, ou aqueles que consideram essas tarefas de maneira radicalmente diferente. Nossos argumentos têm certas pressuposições, a partir das quais ditos argumentos são dirigidos contra aqueles que consideram mesmo os tempos atuais apropriados para desacreditar o sistema parlamentar em favor de outros poderes políticos. Infelizmente, esse tipo de crítica tem existido nos últimos quarenta anos nos grandes círculos de escritores de dentro e de fora do meio acadêmico, tendo continuado durante a guerra. Muito freqüentemente tal crítica tem sido empreendida da forma mais arrogante e extravagante, com desdenhosa virulência e sem nenhuma boa vontade para compreender as condições para a existência de um

1Estes ensaios foram publicados por Max Weber, Gesammelte politische Schriften, ed. Johannes Winckelmann (2ª ed.; Tübingen: Mohr, 1958), 294-394. Os ensaios foram pela primeira vez publicados em conjunto na série Die innere Politik, organizados por Siegmund Helmann (München e Leipzig: Duncker & Humblot, 1918). Em certas passagens Weber serviu-se da segunda parte de Wirtschaft und Gesellschaft, que naquela época não tinha ainda sido publicado. Por isso, o leitor encontrará certas repetições nas exposições que Weber faz do governo de dignitários e de democratas, mas ao mesmo tempo o leitor observará a conexão entre as opiniões políticas de Weber e sua percepção erudita das mudanças seculares. Entretanto, como o próprio Weber frisa no prefácio, ele não reivindica autoridade

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