Jesuítas
Histórico
A companhia de Jesus foi fundada em 1534 por um grupo de estudante da Universidade de Paris para desenvolver trabalho de acompanhamento hospitalar e missionário.
A Igreja Católica passava por uma grande crise institucional com a Reforma Protestante, e, para retomar o espaço perdido entre fiéis e até mesmo ampliar os domínios da igreja, a implantação desta Ordem tornou-se um dos mais eficientes instrumentos da Contrarreforma.
O primeiro grupo de jesuítas chegou ao Brasil em 1549, liderado por Manoel de Nóbrega , que teve uma enorme importância na relação entre os portugueses e os nativos da terra.
A Ordem após sua oportuna intervenção inicial, tornou-se um problema para o Reino. Por várias vezes opuseram-se à escravatura, conseguiram exercer influência sobre tribos do sul da Colônia, chegando a fundar uma liga de cidades-estados, denominadas Missões que optava por um tipo de ação evangelizadora que avançava sobre os indígenas não catequizados ou sobre centros urbanos Espanhóis, onde por um certo tempo se pregava e em seguida se retomava ao colégio ou residência central.
Em 1750 o Marquês de Pombal, primeiro ministro de Portugal, promoveu a expulsão definitiva dos jesuítas da Colônia portuguesa, temendo seu poderio crescente que foi contido por leis como a proibição do estabelecimento de ordens religiosas no interior.
Arquitetura
A arquitetura missioneira desenvolveu-se adaptando os padrões culturais europeus e a experiência dos nativos às condições dos materiais que a região oferecia. As construções já com caráter definitivo eram de taipa de pilão ou de pedra e cal, dependendo da preferência, dos recursos e das conveniências locais. Onde houvesse barro e pedra e a pedra e a cal fossem difíceis de obter, recorria-se à taipa de pilão.
As estruturas em que as paredes são formadas por camadas sucessivas e barro apiloado, distinguem-se das de alvenaria de pedra, pelos contornos menos definidos e pelo aspecto acachapado, como se observa no Oitão