Jesus e os pecadores
Desde o inicio vemos Jesus no meio dos pecadores. Os fariseus se julgavam justos. Pensavam que tinham direitos ao reconhecimento público e, até mesmo, à consideração de Deus. Eles se sentiam muito acima do povo pecador e ignorante. Eles o desprezavam e não se misturavam com ele. Assim sendo, não poderiam compreender a atitude de Jesus; que certa vez, estando em casa sentado à mesa, chegaram muitos publicanos e pecadores e sentaram-se juntamente com Jesus e seus discípulos. E os fariseus, vendo isso, disseram aos seus discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores? Jesus, ouvindo, disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas sim, os doentes. Porque eu não vim chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento.
Observem a humildade do Senhor Jesus e o amor comprovado ao homem, ainda que no pecado. O Senhor acolhia os pecadores sem acepção, e comia com eles assentando-se na mesma mesa, fora recriminado pelos príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo, por causa da sua bondade e misericórdia.
- Jesus revela a inconcebível misericórdia de Deus para com o pecador. Poucas passagens do NT mostram melhor que a do Filho Pródigo, ou melhor, do pai misericordioso, parábola tão próxima aliás do ensinamento profético, em que sentido o pecado é uma ofensa a Deus, e quão absurdo seria conceber um perdão de Deus que não comportasse o retorno do pecador. O que “entristeceu” ao pai foi a partida de seu filho, essa vontade de não ser mais filho, de não permitir mais a seu pai que o amasse eficazmente: ele ofendeu seu pai ao priva-lo de sua presença de filho.
Como poderia reparar essa ofensa senão por seu retorno, aceitando novamente ser tratado como filho? Por isso a parábola sublinha a alegria do pai. Sem tal volta, não poderia haver nenhum perdão concebível, ou antes, o pai desde sempre perdoara, mas o perdão só atinge efizcamente o pecado do filho, pelo retorno do mesmo.
Tem uma passagem que diz que olhando Des, do céu