Tabaco

O século após a Independência

Na época da Independência, em 1822 a população brasileira estimava-se em 3,9 milhões de habitantes, sendo que 1,2 milhão eram escravos.
No século XIX, o Brasil adequou-se facilmente a ordem economica ordenada pela Grã-Betanha, que acabou se tornando o centro industrial do mundo, fazendo trocas com outros países, ou seja, trocando seus produtos manufaturados por alimentos e matérias-primas do exterior. A economia do Brasil dependia de um importante produto primário de exportação, o café, e de alguns secundários como o açucar, cacau e algodão.

O ciclo do café
O café foi cultivado primeiramente como uma especialidade e era consumida unicamente pelas residencias e nos cafés das cidades mais importantes da Europa. Com o progresso da revolução industrial o consumo de café na Europa e na américa do Norte intensificou mais rápido. Na quarta década do século XIX o café era o principal item de exportação do Brasil. Em 1820, o café era responsável por 19% do total das exportações. Em 1891 já havia aumentado cerca de 63%.
Até 1880, a maioria do café era plantada no norte, nordeste e no oeste do Rio de Janeiro. O trabalho era feito por escravos e mulatos, e a fazenda era administrada pelo proprietário, o fazendeiro.
Enquanto as estradas de ferro ainda estavam em construção, o café era despachado para o porto do Rio de Janeiro por uma tropa de mulas. Já entre a fazenda e as casas de exportação, o café ficava aos cuidados de comissários.
Ainda em 1880, as terras férteis começaram a se esgotar no Vale do Paraíba, e foi aí que a produção de café se mudou para o Sul, para São Paulo e depois para o oeste do Estado. Em 1860, os engenheiros ingleses construíram uma estrada de ferro sobre um corte oblíquo litorânea que separava o planalto de São Paulo ao porto de Santos, e nos anos seguintes foram construídos ferrovias nas profundezas das zonas cafeeiras de São Paulo.
A produção de café nesses estados cresceu rapidamente nas décadas de